Crédito

Cooperativismo e a Resiliência na Pandemia – Caso do Ramo Crédito/SP

• Pedro Ivo Camacho Alves Salvador
• 22/03/2023

O cooperativismo tem como verbo a cooperação. O desafio hercúleo de superar a pandemia da COVID-19, a maior crise econômica e sanitária do séc. XXI é tarefa para todos os setores econômicos. No entanto, percebe-se que houve nuances entre atores econômicos a partir da sua filosofia produtiva. Enquanto nas sociedades de capital, onde representatividade se faz através do acúmulo de capital, onde quem tem mais representação, detém mais capital. Já nas sociedades cooperativas, cada cooperado oferece sua força de trabalho e participa da gestão das empresas, em condições iguais.

Neste artigo aborda-se como o crédito cooperativo respondeu positivamente a grande parte das políticas anticíclicas promovidas no âmbito monetário. A redução dos juros no país, que gerou uma queda de 87% na comparação com o ciclo anterior2. No entanto, quando comparamos a atuação do setor privado nas sociedades de capital, o crédito retrocedeu com a crise promovida pela COVID-19.

Esse retrocesso medido pelo volume de crédito, valor de mercado: onde Itaú perdeu 13% em valor de mercado, Bradesco 20%, Santander 11% e Banco do Brasil 25,6%, bem como piora nos indicadores de receita e endividamento, tornou o setor privado ainda mais contributivo para o ciclo econômico de depressão econômica, e perda de capacidade produtiva, promovida pela crise da COVID-19.

Acesse aqui e confira o artigo na íntegra

 

*Pedro Ivo Camacho Alves Salvador – Consultor Econômico Pleno do SESCOOP/SP e Professor Adjunto do Departamento de Administração da Universidade Federal Fluminense (UFF).

Artigo publicado e divulgado pelo SESCOOP/SP.

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site.

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