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A força das cooperativas de energia solar em âmbito nacional

O avanço do sistema fotovoltaico no Brasil inclinou entidades a tomarem iniciativas de forma célere, com objetivo de avanço no quantitativo dessas organizações no país. Desde 2016, quando foi lançada a primeira cooperativa de energia renovável do Brasil, até o presente momento, os avanços são palpáveis e a necessidade da construção de intercooperação internacional - assim como praticam países da Europa - se faz cada vez mais presente. 

Entretanto, para que longos passos sejam dados, há necessidade do avanço produtivo dessas iniciativas. As quais oferecem segurança energética, maior controle sobre a energia e geram renda para comunidades. Nesse sentido, a construção de uma cooperativa desse segmento se tornou completamente acessível à população nacional. 

A resolução 482/2012 da ANEEL estabelece que qualquer consumidor brasileiro pode gerar sua própria energia elétrica a partir de fontes renováveis, utilizando e armazenando na rede de distribuição, independentemente de ser pessoa física ou jurídica.

Os critérios básicos para iniciar uma cooperativa é possuir uma unidade consumidora com microgeração ou minigeração. Além disso, que o grupo responsável seja composto de, no mínimo, 20 pessoas. Mesmo assim, as possibilidades continuam sendo pouco exploradas.

A falta de entendimento sobre uma conjuntura positiva em médio prazo e das ferramentas adequadas ainda são impeditivos à criação dessas organizações, bem como as fontes de financiamento - ainda de difícil captação - e custos para além do que a simples aquisição da tecnologia, como a cobrança do ICMS.

No entanto, facilitadores também podem ser observados na democratização do acesso a conteúdos e o fato de estarmos lidando com um recurso ambiental amplamente inesgotável: afinal, o sistema usa como “insumo” o sol.

A partir dessa percepção de oportunidade, iniciativas nacionais objetivam a criação de instrumentos para que profissionais agreguem novos conhecimento e possam construir as próprias organizações de energia sem interferência externa. Com isso, há uma economia sobre os custos da operação e maior fôlego para que os negócios consigam se desenvolver adequadamente.

O Programa América do Sol disponibiliza, de forma gratuita, um simulador de cooperativas de energia solar. A ferramenta tem por objetivo fomentar a criação de organizações do gênero. Faz isso através de uma análise sobre o tamanho do Sistema FV, custos para manter a operação do negócio e uma estimativa de quanto pode ser economizado com a adoção dessa estratégia. Você pode acessar essa iniciativa por meio do site: https://americadosol.org/simulador-cooperativas/

A iniciativa é organizada pelo Instituto para o Desenvolvimento das Energias Alternativas na América Latina (IDEAL), com apoio da Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável. O propósito: promover o avanço do uso da energia solar na América Latina.

Em paralelo, o Sistema OCB também disponibiliza gratuitamente a cartilha Cooperativas de Energia – Guia de Constituição de Cooperativas de Geração Distribuída Fotovoltaica. O material, desenvolvido por meio da GIZ (Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit) e DGRV, oferece uma série de sugestões sobre estudos de viabilidade do negócio e diferentes modelos que os futuros cooperados podem se basear para estruturar a própria organização.

Além das duas iniciativas citadas, outras entidades podem ser consultadas e oferecer soluções aos empreendedores, tais como o Instituto Ideal - responsável pela divulgação de políticas de integração de energias renováveis na América; e a ABSOLAR - representante do setor no Brasil. A última citada aponta que, até 2030, os sistemas fotovoltaicos sejam responsáveis por 10% da matriz energética de todo o Brasil.

 

CONTEÚDO PRODUZIDO POR:
Verso2 Comunicação 
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